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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

crise existencial

nada comedida
extremamente e
externamente sem limites
num mundo atemporal
e desprovido da tão formosa imensidão azul

num sôfrego apego
irremediavelmente proibido
mas extremamente necessário
regado de ilusões baseadas nos próprios desejos
e totalmente fora de controle se segue a imaginação

a fonte que deve secar sem querer
a raiz que desprende buscando outras terras
talvez não terras desconhecidas
e nem tão distantes
apenas que ofereçam o adubo necessário para um novo florescer
em alguma outra estação

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BURN MOTHERFUCKER




Queimaram tudo! Sufoquei com a população revoltada,
toda equipada com lanças, espadas, armas...
Tolos: Queimaram tudo e continuaram revoltados...
Milhares de pessoas. Milhares de motivos.

Não restou nada.
Nem alma, palavra, grito, ou socorro.

Queimaram as mágoas, as revoltas, os amores...
Jogaram seus coquetéis Molotov.
Armas, espadas, lanças.

Lanço-me mesmo ao alto.
Como sempre... Como nunca...

Já me cansei das queimadas, já me cansei dos coquetéis.
Resta-me dançar e bailar um baile silencioso, proibido.
Proibição obscena, oculta, saborosa.
Sinto-me jovem, rompendo condutas, costumes, imposições, regras.
E até mesmo sonhos.

Rompo tudo, corrompo até a alma. E sigo sem rumo, sem fumo.

domingo, 15 de novembro de 2009

tentando estabelecer a ponte

não nos deixe

cair em tentação
além!

NÃO PASSARÃO!!
junta fragmentária de pensamentos unidos à beira do desespero de dizer onde não há ouvidos nem bocas caladas apenas olhos famintos como quem ronca e não espera por nada senão pelo seguinte e sucessor que na espera não há depois alguma a não ser a própria busca incessante que nos leva aquém... e não além. os dizeres não ditos se amortecem para depois tomarem formas diferentes dissonantes desconsertantes desfalecidas à beira de uma convulsão vocabulímica de palavras à espreita do abismo que nos abraça no calor quente de uma facção de críticas julgamentos façanhas aranhas atônitas esperando o consentimento e tornando-se a si. o caralho! fui dezenove antes desse e a cada minuto meu ser se renova e torna-se mais de si até inchar explodir espalhar por aí a sua própria forma inicial e não evoluída. o caralho! quer-se qualquer sentimento a emanar livremente pairar sobre voar a visão turva esbranquiçada daqueles que aos poucos perdem a vista mas ampliam a visão para além de sua própria façanha experimental pretensiosa superior. o caralho! édens álcoois vícios analgezia acefalia narcolepsia paralisia do sono entorpecido... onde estou senão na própria nuvem? de marxismo homérico construído no limbo da realidade performática embromática linfática do orgânico então perdido em tum em tics em tacs em lápses. o caralho! a repetir todas as portas fechaduras cadeados asfaltos muros de berlins de amsterdã de são fransisco de istambul de piraporinha. divididos impossibilitados adversos roídos de infernal curiosidade fome desejo pulsação firme roer de unhas ranger de dentes de lentes de mundanças andanças falanças esperanças. é diferente:
o subjetivo não faz sentido se não trazido ao sub-objetivo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vacacio legis

esfera erotica da subjetividade, orgasmática multi interpretação e feromônicas entrelinhas multiperformática dialético-lexical adimensional ALPHA adimencional amórfica avessa à dicotomia humano-animal PARADOXAL IDIOSSINCRÁTICA INERENTE AO SER PECAMINOSO DE OUTRORA!!

profano instrínseco orgânico.. visceral canibal na autofagia espiralada tendente ao infinito profundo e inóspito híbrido âmago à flor da inerência Data Venia, perspicaz, regenerativa mediocrática midiática bluetooth imperialista pós-ocidental do homem moderno de MEU DEUS!