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domingo, 27 de abril de 2008

Humpft!


Passando pelas ruas niponicas, vi uma arvore, quase sem flores e .. uma delas.. tinha q ser bem na hora q eu olhei, essas coisas sempre acontecem na minha vez... caiu tao solitaria, o vento levou ateh a avenida e os carros a esmagaram tao impetuosamente, nao nao para de chorar eh soh uma flor nora brass! Maldita sensibilidade exagerada! Nao posso evitar minha indignacao perante tamanho paradoxo, alguns segundos, alguns segundos foram o suficiente para que uma pobre flor passasse de objeto de veneracao, a uma pequena mancha no asfalto, uma sujeira incoveniente grudada em um pneu de caminhao. Sera que ela era a flor perfeita? Uma flor perfeita que muitos passam o resto de sua vida procurando, ninguem se importa, ninguem quer saber, todos ocupados demais em seus ternos com suas maletas e seus carros mega tecnologicos, qual a diferenca em observar uma flor qdo se esta num parque ou no meio de uma avenida? Todo ritual ensaiado, mecanico, sensibilidade programada, transitividade, idolatria efemera muito triste, muito triste mesmo...


Intransitividade de verbo,
Ausencia de explicacao ou complemento,
Auto-suficiente auto-explicativo
E ironicamente incognito


Livro aberto e criptografado,
Enigma paradoxal,
Veneno e cura,
Torniquete canivete

Prolixidade laconica
Castidade obscena
Confissao censurada
Bem-estar patológico
Vício

Incoerencia, irrelevancia,
Incoesao inconsisao
Falta de nexo falta de sexo
Miscelania psicologica


Meio doce meio amargo,
Entorpecente e inconstante,
Balanco borbulhante,
Sake frisante

Preto e branco, talvez sépia..
Nitidamente difuso,
Suposicoes ambiguidades,
O perfeito preambulo do meu drama
Relacionamento hipotético
Imperfeitamente sublime
Rubro ardente marcante
Pulsante
Sofregamente ofegante

Veleidade perene,
Masturbacao literaria
Masoquismo sentimental...

And I miss you, and I need you... I do


"But don't go, take my love,
I won't let you,
I'm saying please don't go.
Don't go, take my love,
I won't let you,
I'm saying please don't go."


Memórias meio amargas como meu chocolate favorito me assustam por me pegarem desprevenida dessa maneira cada vez que vejo uma demonstracao de carinho, tenho medo muito medo disso tudo, preciso qe pegue minha mae e me leve, senao nao sei que caminho seguir, preciso da sua respiracao no meu ouvido para saber que esta por perto, mas agora tudo q eu ouco eh a caneta arranhando o papel, preciso sentir vc sobre mim, mas assim pareco que estou abandonada no vazio, como a flor de cerejeira que acaba de se soltar do seu ramo, e agora eh carregada pelo vento frio ateh ser abandonada no asfalto cinzento, e agora que nao esta mais presa ao ramo ninguem mas a celebra, ninguem a venera, ninguem pára para apreciar sua beleza...tao ironico como passa de objeto de idolatria para lixo, esmagada pelos carros que passam velozes...como eu que preciso ao menos me iludir e pensar que estou ligada a alguem, ainda fico euforica cada vez que esta feliz e qdo esta triste eu sangro liiitros pelos seus ferimentos, mas eu preciso disso, preciso disso caso contrario sou jogada no chao e pisoteada pela solidao novamente...
Como odeio minha atencao aos detalhes, odeio reparar em cada peculiaridade insignificante a outros olhos e guardá-las permanentemente, cada movimento se repete em slow motion e basta uma similaridade com qualquer dos poucos momentos que estive ao seu lado, uma palavra engracada que vc costumava falar ou uma musica para que cada musculo do meu corpo se contraia fortemente devido a esses pensamentos involuntarios e gracas as minhas descricoes minuciosas que soh servem para recussitar memorias a transferi-las para textos prolixos entro no transe da minha masturbacao literaria...
Respiro vc, sinto seu gosto e te revejo qdo fecho os olhos e qdo recupero a consciencia percebo meus olhos revirando-se nas orbitas, meus dedos fechados amassando o papel, minha respiracao ofegante e meu coracao batendo tao forte que parece esmurrar minhas costelas dolorosamente, e eu masoquistamente gozo o prazer desse suplicio...
Detalhado demais, nostalgico demais, masoquista demais....

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Come on, in spite of this we're doing just fine...


"I dont ever wanna feel

Like i did that day,

Take me to the place I love

Take me all the way"


Morro e revivo a cada madrugada, com o por-do-sol se recolhem tambem a minha segunranca e meu sorriso, a noite escura no seu luto por uma parte de mim falecida me envolve e me inunda com uma enxurrada de pessimismo que transborda pelos meus olhos vermelhos.
Eu gostaria de nunca ter entrado em meio a esses joguetes dos quais agora sou uma viciada assumida, e como todo viciado em jogo aposto tudo o que possuo e o que me falta na esperanca de tirar a minha carta de sorte na proxima rodada... mas a casa nunca perde e eu na perdida na falencia da minha psique continuo jogando sem mais nada a perder, presa a mesa pelas lembrancas, supostamente o principal motivo pra que eu me afastasse.
Indignada fico por saber que na verdade nao ha problema algum, todos os obstaculos no meu caminho, todo o drama e preocupacao necessaria nada mais sao do que frutos da minha mente atormentada.Penso que a distancia fisica seja um problema maior do que eu acreditava que seria, aquele velho cliche de o amor n tem fronteiras sempre presente nos romances melosos nao funcionou do jeito q eu esperava, as memorias cravadas em mim me acompanham apesar da minha fuga desesperada, nao posso vence-las, assim como nao posso vencer essa terrivel inseguranca, a grande vila da batalha epica que travo mentalmente, isso soh cabe a vc e creio, nao soh creio mas tenho absoluta conviccao de que no mesmo instante em que esteja proximo o suficiente para q eu sinta seu perfume, no mesmo segundo em que eu sentir sua pele macia com minhas maos tremulas, assim que eu puder nadar em seus olhos enquanto o ouco falar, quando eu puder olhar furtivamente me aproveitando de sua distracao e me perder em embriagues contando suas pintinhas, essa tragedia se convertera em algo normal, ou pelo menos em algo menos perturbador...
Talvez um dia tenha sido suficiente para eu me curar de mim mesma, talvez minhas ultimas reflexoes tenham sido apenas um placebo para me enganar temporariamente, talvez isso seja de fato o que eu tentei dizer dito o tempo todo mas se perdeu enquanto eu tentava florear as palavras, mas me sinto pronta para admitir a minha culpa nisso, talvez pq a dor escrucitante que senti ao ver vc se culpar tenha sido algo alem dos meus limites.E admitir essa dor alivia as tensoes um pouco, a causa da dor nao se encontra no que eu sinto, muito menos em nada que tenha sido dito e feito, o que doem nao sao as suas palavras doces, o que doi nao eh sua compania agradavel, nao eh a amizade incrivel demonstrada e que eu falhei pateticamente em retribuir, nao me machucou o abraco apertado, nao me feriu o ritmo que seu coracao batia nem me magoaram os sorrisos, o dano que causa é a distancia e a ausencia, e me alegra saber que isso eh algo que vai acabar.
Nada demais, nada de menos, finalmente territorio neutro nessa biboca...

domingo, 13 de abril de 2008

Em terceira pessoa...

A chuva cai no telhado intermitentemente, gotas se atiram suicidas cedendo ao meu desespero...
Meus saltos ecoam pelos comodos vazios, as solas dos meus sapatos se irrompendo em buracos pelo meu desgaste...
Lagrimas gotejam no caderno, esfaqueiam impetuosamente meu texto, se corrompendo pelo meu odio...
O tabaco do cigarro estala, se consumindo pela chama ardente do meu desejo...
A caneta arranha o papel, gritando a plenos pulmoes a minha dor...
O vidro tilinta ao tocar o chao, estremecendo na minha fragilidade...
A madeira range, se contorcendo na minha agonia..
E e observo, voce sofrendo a minha culpa...

I want you to know that I care...


"Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be genuine
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between
Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be someone else
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between
Between my pride and my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none"

Eu bem que tentei avisar, pq n fugiu a tempo? Pq nao fugiu a tempo de minha paranoia e minha neurose? Pq nao fugiu a tempo de minha obcessao? Agora vc esta preso nos meus pensamentos e eu nao consigo tirar vc de lá, e te marco a ferro e a fogo em minha pele, que arde pela sua ausencia enquanto me atiro no chao da cozinha, me desvaio em lagrimas e me embriago com uma garrafa de alguma bebida barata q esteja por perto, mas a entorpecencia ao inves de afastar todos meus devaneios fazem com que eles me assombrem com mais eficiencia, meus fantasmas me perseguem nao importando onde eu esteja se materializam em minha frente, eu quase posso toca-los, sinto sua respiracao fria e morbida no meu pescoco, e impetuosamente eles me atam os punhos e me arrastam novamente para o fundo do poco.
Mew, o q a gnt tah fazendo nora? vc disse naquela primeira noite, e eu ri, e agora percebo o quao tola, ingenua, estupida e imatura, sinto muito por nao saber que vc nada mais fazia alem de prever a tempestade que estava por vir. Tudo estava tao bem ateh akele momento, nao me lembro exatamente, todo meu sistema de sem ligacoes afetivas funcionava perfeitamente ateh que me peguei pensando, ressucitando lembrancas e remoendo-as dolorosamente a cada segundo.
Sinto muito por nao ter antecipado isso, infelizente nao tenho sempre a maturidade precoce esperada de mim, infelizmente, tragicamente nao posso ser quem vc é. Me perode se isso tah tudo errado, mas eu nao me importo, vc sabe q eu faria tudo pra q n fosse assim, se quisesse poderia me ver me arrastando no chao ou implorando que provavelmente eu o faria contentemente, porque vc vale cada particula do meu orgulho ferido, se eu ao menos soubesse que isso seria o suficiente... Sei que nao posso exigir mais nada, peco seu perdao por todas as minhas interpretacoes erroneas ao seu respeito, e sinto ainda mais se eu n me fiz entender da maneira adequada, jamais quereria que vc se prendesse a mim, a culpa que isso acarretaria seria maior que a satisfacao, e as coisas mais belas soh sao belas qdo livres.. entao creio que seja melhor a minha ausencia, para o seu bem, por que o meu jah nao mais me importa e preciso de vc tao fervorosamente... meu sim meu nao, meu norte, meu amigo meu amante, minha discussao filosofica meu flerte barato, minha sobriedade e minha loucura... me preocupo com vc demais para lhe condenar à mim, prometo me afastar e por mais q doa, apesar dos olhos inchados e vermelhos, solucos e dor, apesar de me custar os sorrisos e o prazer... entretanto o seu bem vale qualquer esforco.
Se vc voltar espero estar curada de mim mesma e ter juntado meus cacos, se nao eh porque nunca o tive, e se mesmo assim estiver feliz, por traz de toda dor ainda sentirei a estranha satisfacao de dever cumprido.E sinto muito por tamanhas sandices em um soh texto muito mal escrito, talvez eu me arrependa e isso nao seja o que pensarei daqui a alguns segundos, talvez seja a melhor decisao que tomei, talvez seja apenas a abstinencia q evanesca toda sanidade de mim...
Insano demais, intenso demais, doloroso demais pra minha compreensao...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Then again, then again, then again...


"All I want from you is your hurting

I want to heal you

I want to save you from the dark

Give unto me your troubles

I'll endure your suffering

Place onto me your burden

I'll drink your deadly poison"

Oh melancolia viciante! Drama, lagrimas e solucos me caem bem, talvez usar a expressao masoquismo sentimental nao seja tao exagerado assim. Nao há o q escrever sobre uma felicidade sem motivos, essa paz interior eh perturbadora e me deixa inquieta, simplesmente o equilibrio eh o q eh por si soh, nao consigo entender o que existe sem motivos, a frutracao de nao conseguir escrever nada nos ultimos dias, de nao aprofundar reflexao alguma me dava acessos de odio, pensava imersa em mim mesma que talvez a felicidade nao combinasse comigo.
Talvez algumas musicas tristes ajudem a inspiracao, ande por horas sozinhas e inveje o sorriso das criancas que passam, se nao funcionar olhe para o ceu nublado, vá a janela durante a madrugada e embebede-se no brilho melancolico das estrelas, sinta o frio queimando sua pele, agora acenda um cigarro e fume lentamente, lembre-se de tudo que lhe esta distante ou eh inalcansável, pense, pense fervorosamente no que poderia ter dito, leia as antigas paginas do seu diario em algum lugas cuja paisagem seja o mais monocromatica possivel, ressucite antigas magoas,observe as palidas flores de cerejeira no caminho esperando que isso traga velhos traumas a tona,imagine despedidas arrasadoras e traicoes devastadoras, sim sim agora sim volte para dentro, desligue o aquecedor e abra as janelas, deixe o frio congelante entrar, deixe-o abracá-la, lembre-se mais um pouco até doer, embriage-se em nostalgia, agora pegue esse caderno e escreva alguma coisa triste, triste e melancolico, pq se nao ha depressao nao ha producao...
Oh sim melancolia invada-me violentamente, aperte minhas costelas, me traga a agonia intensa de sempre, faca minha pele se arrepiar e meus olhos se enxerem de lagrimas,deixe-os vermelhos e inchados, estupre meu sorriso afetado e arrebente essa postura ereta, oh como doi, traga-me sua dor poética de volta, sim sim deixe minhas maos tremulas para que eu possa preencher linhas com palavras inuteis e manchá-las com meu choro, faca meus solucos de dor ecoarem pelo quarto e soarem dolorosamente nos meus ouvidos, me faca sentir sufocada, faca essas paredes se fecharem sobre mim e esvaia o ar de meus pulmoes, me jogue no chao, me de um soco no estomago e me paralize durante horas devido aos solucos, abra minhas veias me desfaca em sangue e lagrimas, me arranhe e me enxa de cicatrizes, me desmonte me desconstrua, me faca uma alegoria da sua decadencia...
Agora sim deixe-me abrir esse caderno novamente, vamos lah pegue a caneta...
Equilibrado demais, afetado demais, sorridente demais pra mim...