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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Then again, then again, then again...


"All I want from you is your hurting

I want to heal you

I want to save you from the dark

Give unto me your troubles

I'll endure your suffering

Place onto me your burden

I'll drink your deadly poison"

Oh melancolia viciante! Drama, lagrimas e solucos me caem bem, talvez usar a expressao masoquismo sentimental nao seja tao exagerado assim. Nao há o q escrever sobre uma felicidade sem motivos, essa paz interior eh perturbadora e me deixa inquieta, simplesmente o equilibrio eh o q eh por si soh, nao consigo entender o que existe sem motivos, a frutracao de nao conseguir escrever nada nos ultimos dias, de nao aprofundar reflexao alguma me dava acessos de odio, pensava imersa em mim mesma que talvez a felicidade nao combinasse comigo.
Talvez algumas musicas tristes ajudem a inspiracao, ande por horas sozinhas e inveje o sorriso das criancas que passam, se nao funcionar olhe para o ceu nublado, vá a janela durante a madrugada e embebede-se no brilho melancolico das estrelas, sinta o frio queimando sua pele, agora acenda um cigarro e fume lentamente, lembre-se de tudo que lhe esta distante ou eh inalcansável, pense, pense fervorosamente no que poderia ter dito, leia as antigas paginas do seu diario em algum lugas cuja paisagem seja o mais monocromatica possivel, ressucite antigas magoas,observe as palidas flores de cerejeira no caminho esperando que isso traga velhos traumas a tona,imagine despedidas arrasadoras e traicoes devastadoras, sim sim agora sim volte para dentro, desligue o aquecedor e abra as janelas, deixe o frio congelante entrar, deixe-o abracá-la, lembre-se mais um pouco até doer, embriage-se em nostalgia, agora pegue esse caderno e escreva alguma coisa triste, triste e melancolico, pq se nao ha depressao nao ha producao...
Oh sim melancolia invada-me violentamente, aperte minhas costelas, me traga a agonia intensa de sempre, faca minha pele se arrepiar e meus olhos se enxerem de lagrimas,deixe-os vermelhos e inchados, estupre meu sorriso afetado e arrebente essa postura ereta, oh como doi, traga-me sua dor poética de volta, sim sim deixe minhas maos tremulas para que eu possa preencher linhas com palavras inuteis e manchá-las com meu choro, faca meus solucos de dor ecoarem pelo quarto e soarem dolorosamente nos meus ouvidos, me faca sentir sufocada, faca essas paredes se fecharem sobre mim e esvaia o ar de meus pulmoes, me jogue no chao, me de um soco no estomago e me paralize durante horas devido aos solucos, abra minhas veias me desfaca em sangue e lagrimas, me arranhe e me enxa de cicatrizes, me desmonte me desconstrua, me faca uma alegoria da sua decadencia...
Agora sim deixe-me abrir esse caderno novamente, vamos lah pegue a caneta...
Equilibrado demais, afetado demais, sorridente demais pra mim...

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