A chuva cai no telhado intermitentemente, gotas se atiram suicidas cedendo ao meu desespero...
Meus saltos ecoam pelos comodos vazios, as solas dos meus sapatos se irrompendo em buracos pelo meu desgaste...
Lagrimas gotejam no caderno, esfaqueiam impetuosamente meu texto, se corrompendo pelo meu odio...
O tabaco do cigarro estala, se consumindo pela chama ardente do meu desejo...
A caneta arranha o papel, gritando a plenos pulmoes a minha dor...
O vidro tilinta ao tocar o chao, estremecendo na minha fragilidade...
A madeira range, se contorcendo na minha agonia..
E e observo, voce sofrendo a minha culpa...
domingo, 13 de abril de 2008
Em terceira pessoa...
Escrito por Nora às 12:32
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