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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Come on, in spite of this we're doing just fine...


"I dont ever wanna feel

Like i did that day,

Take me to the place I love

Take me all the way"


Morro e revivo a cada madrugada, com o por-do-sol se recolhem tambem a minha segunranca e meu sorriso, a noite escura no seu luto por uma parte de mim falecida me envolve e me inunda com uma enxurrada de pessimismo que transborda pelos meus olhos vermelhos.
Eu gostaria de nunca ter entrado em meio a esses joguetes dos quais agora sou uma viciada assumida, e como todo viciado em jogo aposto tudo o que possuo e o que me falta na esperanca de tirar a minha carta de sorte na proxima rodada... mas a casa nunca perde e eu na perdida na falencia da minha psique continuo jogando sem mais nada a perder, presa a mesa pelas lembrancas, supostamente o principal motivo pra que eu me afastasse.
Indignada fico por saber que na verdade nao ha problema algum, todos os obstaculos no meu caminho, todo o drama e preocupacao necessaria nada mais sao do que frutos da minha mente atormentada.Penso que a distancia fisica seja um problema maior do que eu acreditava que seria, aquele velho cliche de o amor n tem fronteiras sempre presente nos romances melosos nao funcionou do jeito q eu esperava, as memorias cravadas em mim me acompanham apesar da minha fuga desesperada, nao posso vence-las, assim como nao posso vencer essa terrivel inseguranca, a grande vila da batalha epica que travo mentalmente, isso soh cabe a vc e creio, nao soh creio mas tenho absoluta conviccao de que no mesmo instante em que esteja proximo o suficiente para q eu sinta seu perfume, no mesmo segundo em que eu sentir sua pele macia com minhas maos tremulas, assim que eu puder nadar em seus olhos enquanto o ouco falar, quando eu puder olhar furtivamente me aproveitando de sua distracao e me perder em embriagues contando suas pintinhas, essa tragedia se convertera em algo normal, ou pelo menos em algo menos perturbador...
Talvez um dia tenha sido suficiente para eu me curar de mim mesma, talvez minhas ultimas reflexoes tenham sido apenas um placebo para me enganar temporariamente, talvez isso seja de fato o que eu tentei dizer dito o tempo todo mas se perdeu enquanto eu tentava florear as palavras, mas me sinto pronta para admitir a minha culpa nisso, talvez pq a dor escrucitante que senti ao ver vc se culpar tenha sido algo alem dos meus limites.E admitir essa dor alivia as tensoes um pouco, a causa da dor nao se encontra no que eu sinto, muito menos em nada que tenha sido dito e feito, o que doem nao sao as suas palavras doces, o que doi nao eh sua compania agradavel, nao eh a amizade incrivel demonstrada e que eu falhei pateticamente em retribuir, nao me machucou o abraco apertado, nao me feriu o ritmo que seu coracao batia nem me magoaram os sorrisos, o dano que causa é a distancia e a ausencia, e me alegra saber que isso eh algo que vai acabar.
Nada demais, nada de menos, finalmente territorio neutro nessa biboca...

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