Passando pelas ruas niponicas, vi uma arvore, quase sem flores e .. uma delas.. tinha q ser bem na hora q eu olhei, essas coisas sempre acontecem na minha vez... caiu tao solitaria, o vento levou ateh a avenida e os carros a esmagaram tao impetuosamente, nao nao para de chorar eh soh uma flor nora brass! Maldita sensibilidade exagerada! Nao posso evitar minha indignacao perante tamanho paradoxo, alguns segundos, alguns segundos foram o suficiente para que uma pobre flor passasse de objeto de veneracao, a uma pequena mancha no asfalto, uma sujeira incoveniente grudada em um pneu de caminhao. Sera que ela era a flor perfeita? Uma flor perfeita que muitos passam o resto de sua vida procurando, ninguem se importa, ninguem quer saber, todos ocupados demais em seus ternos com suas maletas e seus carros mega tecnologicos, qual a diferenca em observar uma flor qdo se esta num parque ou no meio de uma avenida? Todo ritual ensaiado, mecanico, sensibilidade programada, transitividade, idolatria efemera muito triste, muito triste mesmo...
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