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quarta-feira, 26 de março de 2008

There you are, here I am could I have....


"...To start to break in half,
To start to fall apart
Oh hold on to your heart.
Do me a favour, break my nose!
Do me a favour, tell me to go away!
Do me a favour, stop asking questions!
She walked away, well her shoes were untied,
And the eyes were all red..."
Oh no ápice de minha carreira rocksteady, quando creio na total abstinência de qualquer afeto, emoções me pegam desprevenida e me apunhalam pelas costas, e enquanto estou eu parcialmente paralisada pelo golpe sorrateiro a chuva derrama minhas lágrimas para que eu não precise me despir de meu orgulho, minhas lágrimas de medo, de medo de ter medo...
Aaah e como dói, dói agora como doeu a hora da partida, como doeu o remorço pelo adeus rápido e frio, frio como o aço da armadura que vestia previamente a cada encontro, protegendo-me da sua agradável presença, do sotaque arrastado, dos olhos baixos e azuis... oh tão azuis...
Mas como sou desastrada, entre uma vez e outra deixei o calor de seus braços me envolver, tão inebriante.. tão tonta fiquei com cada uma de suas palavras, que desastradamente entre minhas roupas que como folhas desnudam as árvores no inverno, languidamente caíam no chão e entre elas deixei cair também minha proteção, meu aço de carões esnobes saltos e poses me abandonou, e então totalmente desprotegida aos seus pulmões resfoleantes, deixei q sua voz de risada que me fazia cocegas aos ouvido abalasse cada um dos meus alicerces.
Quando aconteceu exatamente? Em qual conversa, em qual piscadela irónica ou flerte barato? Ah de que adianta culpar o álcool agora,quando na verdade me embebedavam suas palavras, e que porre fenomenal, homérico eu diria, eu tomei, ah sim, e agora como a dor de cabeca da manha seguinte a falta q você me faz dói, me aperta as costelas, anuveia minha visao, o contorno dos objetos esta difuso pelas lágrimas que se aproveitam da minha fraqueza para escapar do porão onde as escondia.
Volto a ter noites insones, soh o frio congelante me abraça agora, sentada no cimento frio da varanda, minha respiração forma nuvens repolhudas em frente ao meu rosto, graciosamente flutuando junto a fumaça do cigarro, sinto depois de muito tempo aquela conhecida dormência nas extremidades, as mãos tremulas e joelhos fracos,a visão difusa e calafrios repentinos que me fazem esticar a espinha, volto a escrever com uma caligrafia irregular em um caderno textos repletos de poesia barata madrugada adentro, redigindo cartas de amor que nunca enviarei.
Espontâneo demais, doloroso demais, distante demaaaais demaaaaais... pra mim

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