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quarta-feira, 26 de março de 2008

Old fashioned stuff


"Where did I go wrong,
I lost a friend,
Somewhere along in the bitterness,
I would have stayed up with you all night,
Had I known how to save a life?"

Saudade, uma palavra tao comum com uma definição demasiadamente abstrata. É possível ter saudade do que nunca existiu? Talvez o tempo q vivi me forçando a acreditar em algo apesar de todas as evidências contrárias me tenha feito acreditar na minha propria mentira, a construção utópica do relacionamento perfeito. Parece q a nova concepção formada, cada resolução tomada sempre há controvérsias.

Como produtos descartáveis joga-se relacionamentos e sentimentos quando outros mais atualizados populares e interessantes aparecem, A virtude não é mais um atrativo, o amor agora eh apenas um verbo transitivo, a reforma gramatical se aplica ao coração, não se ama mais soh porque é bom, nao se ama alguem, se ama por algum motivo e para atingir um objetivo, o mercado amoroso muda com a lei da oferta e da procura, o capitalismo sentimental, frio e Maquiavélico, o Amor fino de Padre Vieira definitivamente ficou preso em seus sábios sermões no século XVI, pobre amor fino, fino e obsoleto...

Está além da minha compreensão trocar minhas amizades, como o companheiro das noites insones, do soluço do choro e do riso simplesmente não serve mais? As tardes seguem vazias e nas madrugadas frias soh o café e o cigarro me fazem companhia.Como a febre retro me invade perante essa crise de revolta contra o mundo moderno me apego novamente ao amor fino, apesar da moda ser a frivolidade, continuarei com meu sentimentalismo demodê. Os fashionistas de plantão que me desculpem, mas meu coração nao muda a cada season.

Transitivo demais, sasonal demais, comercial demais pra mim.

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