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quarta-feira, 26 de março de 2008

Bate o sino










"Playground school bell rings, again
Rain clouds come to play, again
Has no one told you she's not breathing?"

Volta ás aulas, o retrato da hipócrita felicidade que me mostram os rostos felizes e maquiados.Após assistir à destruição do meu micro-cosmo perfeito confesso que esperava alguma transformação nos que me cercavam direta ou indiretamente.
Por mais uma manhã me indignei perante pequenas e patéticas alegorias de alienação, perplexa vi e ouvi as mesmas gírias cheia de falsa malandragem e histórias sem relevância, fingi prestar atenção em suas reflexões superficiais e o pior, fingi gostar de tudo isso... bem eu finjo, e sou muito boa nisso.
Pode parecer presunção axar que criaturinhas interessantes e festivas são patéticas, talvez Byroniano demais superiorizar melancolia e inquietação à frivolidade, mas me inquieta, talvez até por inveja de tal habilidade, ter-se tanta tranquilidade em ser feliz em meio ao caos. Talvez essa não seja a felicidade que quero, uma felicidade q existe apenas por existir, sem conquistas, objetivos ou sacrifícios, uma felicidade egoísta e sem valor que nunca é suficiente.
Mais uma vez o sino toca, porém não ouvido pelos passantes ensurdecidos por seus mp3 players e i-pods, enclausurados em seus universos paralelos com próprias trilhas sonoras com canções "escrita pra mim *-*", como consolos e sentimentos em embalagens individuais, doses únicas de afeto.


Tudo efêmero demais, abstrato demais, individual demais pra mim.

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