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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tentava pensar.
De poético não vinha nada.
Era só palavrão, obscenidade.
Também, esperar mais o que?
Era um orgasmo. Um regozijo inteiramente corporal.
Era suor, cabelo e corpo nu.
O calor do corpo confundia-se com o verão.
O hálito morno de quem acabara de gozar.
O sorriso meia boca e a respiração arfante.
Mas dessa vez não queria nem água, nem cigarro.
Buscava o mundo para relatar a breve experiência.
Ao mesmo tempo que comum, única.
Estava só. Sem alguém, nem vídeo, nem foto.
Mente e corpo. Juntos, e sós.
Na sensação mais intensa e efêmera possível.
A também mais ampla e contraditória que pôde pensar no momento.
As palavras se perdiam, no corpo que ainda espamava de tesão.
Quase poético.
Era mesmo orgasmático.

1 pareceres:

Nora disse...

UAAAAAAAAAAAL!
Espasmo,
gota de suor que escorre,
a boca entreaberta escapa um gemido,
no breve instante congelado no seu texto...
Organica e hormonalmente
Orgasmatico!