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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Chega de falar dos outros.

Falarei de nós! Julgo-nos loucas! Antes mesmo de sermos ou profanas, ou intrínsecas, ou orgânicas pelas mesas de bares... Mas ainda sim, amo-nos. De um jeito profano, intrínseco e orgânico. Mesmo que isso irrite outros tantos. Ríamos sempre de nós, de nossas loucuras, de nossos pecados, de nossas caras-de-pau. E é disso que me orgulho, porque nunca deixamos de ser nós mesmas. Nunca deixamos de ser mulheres o suficiente para usar saia, nem homem o suficiente para matarmos inúmeros maços de cigarro regados a inúmeras garrafas de cerveja. A partir disso não me restam incertezas... Sei que foi de longe um dos melhores anos de minha vida. Quando do bar, extraíamos poesia. Quando de nós, extraíamos vida. Se vivo hoje? Já não sei, já não quero saber. Porque vivi profanamente, intrinsecamente, organicamente tudo o que elas tiveram a me oferecer. E hoje, passado já um tempo dessa nossa deliciosa realidade, onde a maior preocupação era o vestibular (risos), ofereço-lhes minhas palavras. Porque é o que tenho de mais valioso. Por isso acho digno um clichê: Saudades, amo-nos.

2 pareceres:

Nora disse...

nossa, que saudades deu isso, do tempo em que eu nao temia enlouquecer e que não me corria essa poeira paulistano-burocrática nas veias...
Mas ainda invejo sua sensibilidade Pét...
=*

Arquitetando Palavras disse...

tô indo agora acender um cigarro! hahahaha