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domingo, 26 de outubro de 2008

1 Vertigens


Um salto numa corda que se estende ao abismo. É um caminhar pelas ruas, uma menina de olhares perdidos, um sonho que toma o corpo, são as pessoas que correm. Eu penso no mundo, acendo um cigarro, eu te vejo girar! Uma satisfação descontente, orgulho da dor, aprendizado e coragem. Vou juntando o ontem e o hoje, até em mim trasbordar, todos os soluços e descasos desta rotina. Um prazer momentâneo, um êxtase sórdido do tempo que corre e ofusca os caminhos. Apaga as paixões sobreviventes, que se escondem em espasmos da madrugada. Um estado-insone, uma verdade que escorre enraíza meus pés. São doses a me libertar, caminhos tortos, vertigens me acompanham, me alegram. Entorpecem meu sono, me faz delirar, esta cor, aquele tom...é este tempo, natureza morta, orvalho.
É a palavra do silêncio, meu dentro é o que escorre, uma sensação que pulsa, verdades infames, cansaço e compaixão num único vômito, como um ébrio que sucumbe a luz...

2 pareceres:

Pétilin disse...

Uma verdade já me enraizou. E eu luto pra arrancar essas raízes. Luto, luto, luto. Toda de preto.

Beijos!

Spymann disse...

"Conhece-te a ti mesmo e saberás todos os mistérios dos deuses e do universo."

Isso tudo está escrito na frente do templo de Apolo... Pô É muita coisa! Eu prefiro minha versão... "Conhece-te a ti mesmo porque o que mais há para se saber?"

As pessoas têm segredos...
O tempo é uma mentira...

O mundo material pode desaparecer num piscar de olhos. Já desapareceu e vai desaparecer de novo. Certza!

As pessoas mudam...sempre!
Mudam seus nomes, como agem e falam... Somos uma verdadeira "metamorfose ambulante".

Não há controle, nem constante e nem abrigo a não ser o amor familiar, os amigos (claro) e o corpo que Deus nos deu.

E só podemos esperar que isso sempre seja o suficiente...