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sábado, 25 de outubro de 2008

It's the same

É a mesma coisa desde sempre, o mesmo paradoxo do eu te quero e não me quer, passo tanto tempo estagnada nisso que a vida passa em flashes e imagens borradas pelos meus olhos como uma estrada confusa e eu estou num trem super sônico, a vida passa com uma velocidade imensurável e eu continuo olhando para o referencial que me mantém em repouso a vida passa e me abandona arrancando pedaços do mosaico heterogêneo que me compõe, e a cada pedaço arrancado eu sangro e na carnificina psicolóigica patológica e masoquista me acomodo mesmo implorando salvação para os que estão parados em cada estação.E mesmo sentada me deixando carregar nesse ritmo louco eu me canso, estou exaststa de perder meus pertences pelos trilhos, eu quero recuperar o adeus sem dor, recuperar o fôlego de antes de mergulhar os olhos cinzentos de tarde chuvosa e nostálgica, recuperar o coração inorgânico metálico e coeso, a mente vazia antes de dormir, o beijo roubado as lágrimas vertidas e o sangue derramado, quero cada caco, e quero tudo isso que não é só uma fase e não acabará logo...Eu quero saltar fora desse trem desgovernado, parar de deixar os pedaços de mim pelo caminho e quero conseguir parar de vomitar argumentos insanos e implorar que me ame, mas n tenho mais os cacos de mim para juntar e me agarrar aos escombros e então continuo nos trilhos do caminho suicida mesmo sabendo que o abismo se encontra logo antes de você.

3 pareceres:

Pétilin disse...

também quero pular logo desse trem... :/

amei o texto nora!
orgasticamente melancólico e lindo!

bjsss gata!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Tenho um caco de você que já faz parte de Nós, é sutil mais ainda corta.

bjus