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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Cidade dos sonhos




Eu pego esses livros e ateio fogo!
AH, ESTOU FARTA!

Já não bastava a inevitável correria do dia-a-dia?
Por que haveriam de nos colocar inúmeras barreiras?

Querem mesmo dificultar.
Querem mesmo acabar comigo.
Com meu ânimo, minha moral.

Chega a ser um falatório desornado, uma leitura arrastada, um pão duro pra comer.

Resta-me a fome de quem busca e não acha. De quem olha e não enxerga.
DE QUEM QUER E NÃO CONSEGUE.

Dê-me logo este isquero. Vou incendiar toda essa dor terrena.
Vou deixar o pó aos que ainda querem. Aos que ainda respiram. Aos que ainda vivem.

EU JÁ NÃO VIVO. E fico só. Olho pela janela e me pergunto:
- Quantos prédios ainda cabem no céu da minha janela?

Quantas pessoas vão querer se espremer numa cidade que
pulsa carro,
pulsa avenidas,
pulsa bebida,
pulsa noite,
pulsa drogas,

corta os pulsos?

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