domingo, 27 de abril de 2008
Humpft!
Escrito por Nora às 10:34 0 pareceres
Ausencia de explicacao ou complemento,
Auto-suficiente auto-explicativo
E ironicamente incognito
Enigma paradoxal,
Veneno e cura,
Torniquete canivete
Castidade obscena
Confissao censurada
Bem-estar patológico
Vício
Incoesao inconsisao
Falta de nexo falta de sexo
Miscelania psicologica
Meio doce meio amargo,
Entorpecente e inconstante,
Balanco borbulhante,
Sake frisante
Preto e branco, talvez sépia..
Suposicoes ambiguidades,
O perfeito preambulo do meu drama
Relacionamento hipotético
Imperfeitamente sublime
Rubro ardente marcante
Pulsante
Sofregamente ofegante
Masturbacao literaria
Masoquismo sentimental...
Escrito por Nora às 09:39 0 pareceres
And I miss you, and I need you... I do
I won't let you,
I'm saying please don't go.
Don't go, take my love,
I won't let you,
I'm saying please don't go."
Como odeio minha atencao aos detalhes, odeio reparar em cada peculiaridade insignificante a outros olhos e guardá-las permanentemente, cada movimento se repete em slow motion e basta uma similaridade com qualquer dos poucos momentos que estive ao seu lado, uma palavra engracada que vc costumava falar ou uma musica para que cada musculo do meu corpo se contraia fortemente devido a esses pensamentos involuntarios e gracas as minhas descricoes minuciosas que soh servem para recussitar memorias a transferi-las para textos prolixos entro no transe da minha masturbacao literaria...
Respiro vc, sinto seu gosto e te revejo qdo fecho os olhos e qdo recupero a consciencia percebo meus olhos revirando-se nas orbitas, meus dedos fechados amassando o papel, minha respiracao ofegante e meu coracao batendo tao forte que parece esmurrar minhas costelas dolorosamente, e eu masoquistamente gozo o prazer desse suplicio...
Detalhado demais, nostalgico demais, masoquista demais....
Escrito por Nora às 07:32 0 pareceres
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Come on, in spite of this we're doing just fine...
Eu gostaria de nunca ter entrado em meio a esses joguetes dos quais agora sou uma viciada assumida, e como todo viciado em jogo aposto tudo o que possuo e o que me falta na esperanca de tirar a minha carta de sorte na proxima rodada... mas a casa nunca perde e eu na perdida na falencia da minha psique continuo jogando sem mais nada a perder, presa a mesa pelas lembrancas, supostamente o principal motivo pra que eu me afastasse.
Indignada fico por saber que na verdade nao ha problema algum, todos os obstaculos no meu caminho, todo o drama e preocupacao necessaria nada mais sao do que frutos da minha mente atormentada.Penso que a distancia fisica seja um problema maior do que eu acreditava que seria, aquele velho cliche de o amor n tem fronteiras sempre presente nos romances melosos nao funcionou do jeito q eu esperava, as memorias cravadas em mim me acompanham apesar da minha fuga desesperada, nao posso vence-las, assim como nao posso vencer essa terrivel inseguranca, a grande vila da batalha epica que travo mentalmente, isso soh cabe a vc e creio, nao soh creio mas tenho absoluta conviccao de que no mesmo instante em que esteja proximo o suficiente para q eu sinta seu perfume, no mesmo segundo em que eu sentir sua pele macia com minhas maos tremulas, assim que eu puder nadar em seus olhos enquanto o ouco falar, quando eu puder olhar furtivamente me aproveitando de sua distracao e me perder em embriagues contando suas pintinhas, essa tragedia se convertera em algo normal, ou pelo menos em algo menos perturbador...
Talvez um dia tenha sido suficiente para eu me curar de mim mesma, talvez minhas ultimas reflexoes tenham sido apenas um placebo para me enganar temporariamente, talvez isso seja de fato o que eu tentei dizer dito o tempo todo mas se perdeu enquanto eu tentava florear as palavras, mas me sinto pronta para admitir a minha culpa nisso, talvez pq a dor escrucitante que senti ao ver vc se culpar tenha sido algo alem dos meus limites.E admitir essa dor alivia as tensoes um pouco, a causa da dor nao se encontra no que eu sinto, muito menos em nada que tenha sido dito e feito, o que doem nao sao as suas palavras doces, o que doi nao eh sua compania agradavel, nao eh a amizade incrivel demonstrada e que eu falhei pateticamente em retribuir, nao me machucou o abraco apertado, nao me feriu o ritmo que seu coracao batia nem me magoaram os sorrisos, o dano que causa é a distancia e a ausencia, e me alegra saber que isso eh algo que vai acabar.
Nada demais, nada de menos, finalmente territorio neutro nessa biboca...
Escrito por Nora às 09:03 0 pareceres
domingo, 13 de abril de 2008
Em terceira pessoa...
A chuva cai no telhado intermitentemente, gotas se atiram suicidas cedendo ao meu desespero...
Meus saltos ecoam pelos comodos vazios, as solas dos meus sapatos se irrompendo em buracos pelo meu desgaste...
Lagrimas gotejam no caderno, esfaqueiam impetuosamente meu texto, se corrompendo pelo meu odio...
O tabaco do cigarro estala, se consumindo pela chama ardente do meu desejo...
A caneta arranha o papel, gritando a plenos pulmoes a minha dor...
O vidro tilinta ao tocar o chao, estremecendo na minha fragilidade...
A madeira range, se contorcendo na minha agonia..
E e observo, voce sofrendo a minha culpa...
Escrito por Nora às 12:32 0 pareceres
I want you to know that I care...
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be genuine
And somehow I got caught up in between
Let me apologize to begin with
Let me apologize for what I'm about to say
But trying to be someone else
Was harder than it seemed
And somehow I got caught up in between
Between my pride and my promise
Between my lies and how the truth gets in the way
The things I want to say to you
Get lost before they come
The only thing that's worse than one is none"
Eu bem que tentei avisar, pq n fugiu a tempo? Pq nao fugiu a tempo de minha paranoia e minha neurose? Pq nao fugiu a tempo de minha obcessao? Agora vc esta preso nos meus pensamentos e eu nao consigo tirar vc de lá, e te marco a ferro e a fogo em minha pele, que arde pela sua ausencia enquanto me atiro no chao da cozinha, me desvaio em lagrimas e me embriago com uma garrafa de alguma bebida barata q esteja por perto, mas a entorpecencia ao inves de afastar todos meus devaneios fazem com que eles me assombrem com mais eficiencia, meus fantasmas me perseguem nao importando onde eu esteja se materializam em minha frente, eu quase posso toca-los, sinto sua respiracao fria e morbida no meu pescoco, e impetuosamente eles me atam os punhos e me arrastam novamente para o fundo do poco.
Se vc voltar espero estar curada de mim mesma e ter juntado meus cacos, se nao eh porque nunca o tive, e se mesmo assim estiver feliz, por traz de toda dor ainda sentirei a estranha satisfacao de dever cumprido.E sinto muito por tamanhas sandices em um soh texto muito mal escrito, talvez eu me arrependa e isso nao seja o que pensarei daqui a alguns segundos, talvez seja a melhor decisao que tomei, talvez seja apenas a abstinencia q evanesca toda sanidade de mim...
Escrito por Nora às 08:54 0 pareceres
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Then again, then again, then again...
Talvez algumas musicas tristes ajudem a inspiracao, ande por horas sozinhas e inveje o sorriso das criancas que passam, se nao funcionar olhe para o ceu nublado, vá a janela durante a madrugada e embebede-se no brilho melancolico das estrelas, sinta o frio queimando sua pele, agora acenda um cigarro e fume lentamente, lembre-se de tudo que lhe esta distante ou eh inalcansável, pense, pense fervorosamente no que poderia ter dito, leia as antigas paginas do seu diario em algum lugas cuja paisagem seja o mais monocromatica possivel, ressucite antigas magoas,observe as palidas flores de cerejeira no caminho esperando que isso traga velhos traumas a tona,imagine despedidas arrasadoras e traicoes devastadoras, sim sim agora sim volte para dentro, desligue o aquecedor e abra as janelas, deixe o frio congelante entrar, deixe-o abracá-la, lembre-se mais um pouco até doer, embriage-se em nostalgia, agora pegue esse caderno e escreva alguma coisa triste, triste e melancolico, pq se nao ha depressao nao ha producao...
Oh sim melancolia invada-me violentamente, aperte minhas costelas, me traga a agonia intensa de sempre, faca minha pele se arrepiar e meus olhos se enxerem de lagrimas,deixe-os vermelhos e inchados, estupre meu sorriso afetado e arrebente essa postura ereta, oh como doi, traga-me sua dor poética de volta, sim sim deixe minhas maos tremulas para que eu possa preencher linhas com palavras inuteis e manchá-las com meu choro, faca meus solucos de dor ecoarem pelo quarto e soarem dolorosamente nos meus ouvidos, me faca sentir sufocada, faca essas paredes se fecharem sobre mim e esvaia o ar de meus pulmoes, me jogue no chao, me de um soco no estomago e me paralize durante horas devido aos solucos, abra minhas veias me desfaca em sangue e lagrimas, me arranhe e me enxa de cicatrizes, me desmonte me desconstrua, me faca uma alegoria da sua decadencia...
Agora sim deixe-me abrir esse caderno novamente, vamos lah pegue a caneta...
Equilibrado demais, afetado demais, sorridente demais pra mim...
Escrito por Nora às 01:02 0 pareceres