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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Civilização


Ah! Civilização!
Tantos anos de história que negou.
Tantos ícones e ditadores
Como se permite esquecer?

Sedaram –te com ignorância
Com esquecimento e ignorância
E é reproduzida nas escolas, nos bares ,
Nas igrejas, famílias.

Que quer do teu futuro?
Consumir seu próprio meio?

Morre de fome de minério!
Morrem queimadas suas raízes!
Por que tem sede de petróleo.
As industrias, não respiram
E de cana se alimentam.
Nos sustentáculos da exploração,
Evolui!

O teu remédio é mercúrio
Pra coração de ouro.
Faz reluzir as ambições humanas.

Consome as riquezas da terra
Nômades são as industrias trans-nacionais
O velho canibalismo do capital
O desejo dos homens, sobrepõe a razão !

Morrem de fome também seus filhos.
Fome de pão. Fome de sua liberdade.
Fome de educação.
Morrem afogados no tic-tac dos relógios.
Morrem no funcionalismo, em suas tradições,
Morre a capacidade criadora na humanidade

Ah ! Civilização !
Que compõe todos os moldes, comporta seus equívocos
E os mantém sobre sua lógica cínico-pacífica,
os estereótipos regulamentados.

Com outros tipos avessos, em busca pela felicidade.
Até o relógio despertar e venha à mente
Seu desprezível salário e angústias de final do mês
Relembrando do tempo que tem que dispor
pra garantir a sua sobrevivência.
Enquanto se esmaga emocionalmente,
o sentido de Realização.

Ah! Civilização !

Esmagou a capacidade inventiva humana
O condicionamento gerado pelo tempo
Tempo que despencam as ações.
Tempo que é moeda e hora extra.
Tempo de sua falência ética
Das grandes industrias da cultura e do sexo
Tempo que se faz história !

História descartável
De solidões descartáveis e capital !
O quanto vale?

3 pareceres:

? disse...

morrem afogadas em espetáculos e transvaores. morrem dissecadas em modas e moldes.
e assim seguem.. surdas por opção e cegas por comodidade.

Nora disse...

mas a máquina da civilização e urbe não pode parar de funcionar, mesmo q seja lubrificada com sangue suor e lagrimas de tantos, assassinato do resto de humanidade para azeitar suas engrenagens, catracas e pinos pontiagudos como dentes da besta que nos devora

Nora disse...

ah sim um dia eu vou conseguir escrever q nem a Karol *-*