Plantava maconha com fins medicinais quando conheci a Boemia. Ela se apresentou já de maneira vulgar, me oferecendo um pouco de bebida de cevada. No calor daquela tarde, o estalar labial da espuma de cevada aflorou meu ânimo. Tirei a blusa. Tirei o corpo fora do trabalho. E fui viver. Ela era alta, magra, loira, ativa, sensual, bem apessoada. E me seduziu. Me arrastou paras as mesas espelhadas da cerveja que escorre por descuido e molha os cigarros, os isqueiros, as contas. Me fez acender cigarros e tragar todas as impurezas, para que enfim me libertasse das verdadeiras impurezas que estavam encrostadas no meu âmago. Eram agourentas. Dei um sorriso amarelo e me viciei. V Í C I O. Minha namorada, Boemia não te largo mais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 pareceres:
E nunca mais, porq está dentro de mim.
Postar um comentário