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sábado, 15 de novembro de 2008

Capítulo II


Se eu puder me perder nesses tons e em açúcar e temperos.
E Cristo não tem nada a ver com isso.
É o lado negro de quem dança nu.

Me deixa reviver a loucura dos meus antepassados.
Me deixa sentir o fervor do ontem e do hoje para criar o momento.
Me deixa eloquente,
Indolente,
Sórdido

É todo o meu ser que quer falar
tomar-me
Sonhar, inovar toda a minha
vida.
Deixa o alcool dissolver tudo o que me prende,
Volátil, sublima, condensa minhas idéias, meu âmago
Sem amarras, vou sentir o chão passar sobre mim e eu o atravesso num niilismo ilógico
do meu inconsciente
Que explode
Violentamente, num curto-circuito psicológico
Que aquece as entranhas num gozo
Hemorrágico
Eu posso além do sentir, posso ver entre tons.
Estão em mim e transparecem no meu rosto, iluminam meus pés, e comigo caminham
Num estado Floyd
E por tantas vezes solitário
Por tantas vezes só meu.

É compartilhado amado e desprezado
Numa fusão de emoções e sentimentos e sensações
Porém...
Tudo passa pela manhã
Sem orvalho e a luz faz toda nostalgia fugir por debaixo do travesseiro

Imenso labirinto o som condensa
rasga minha pele,
Cria unhas e dedos e arranha e queima meu corpo
Sob o silêncio corrompe neste gradual som tinto
me desce a garganta
Me alimenta por dentro.

2 pareceres:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pétilin disse...

Parece que a lua leva meus segredos embora, que o sol traz o despertar.
E como dissestes, sobra pro travesseiro a nostalgia que me foge dos devaneios.