Me inspirei,
despi, servi, vendi, rendi..
comprei.
Paguei caro.
E sabe o que tem?
É cheiros.
gostosos,
gosmosos, plastosos,
gozados.
Esse cheiro não me sai.
Engoli para poder vomita-lo, cheiro fresco.
Cheiro molhado fruto de atos reificados,
verdadeiros hipócritas devotos do prazer
e dor conseguinte,
expreminte.
Icterícia antes fosse
Pelo menos teria cor.
Amarela.
“Amarelo das doenças, das remelas, dos olhos dos meninos, das feridas purulentas, dos escarros, das verminoses, das hepatites, das diarréias, dos dentes apodrecidos... Tempo interior amarelo. Velho, desbotado, doente."
Antes fosse doença certeira.
Morrera depois de febre perturbada,
causa de lírios e suores e urros
tapas.
Rocei até avermelhar para ver se saia o último gole que ainda se não esvaia
E não.
Enfiei até o final para ver se saía,
E saiu tudo, saiu a Bile, só não saiu o cheiro.
Mentira.
O cheiro fica, persegue,
morte em vida que zumbi na orelha
língua fina e pegajosa que se emaranha e amontoa vulgarmente.
É mais que nojo.
Dá ojerizas.
Faltam-lhe os calafrios.
entrei para poder ver sair,
soa dubiamente ridículo. E agora?
A única volta vejo essas seqüelas e marcas e cheiros que aqui habitam.
Voltas curvas, tensas, tesas, marcha sem letra.
Pobre.
Desidratada.
Saiam de mim, se esmiúcem por aí,
fodam-se.
Fodam-se.
Merda. É sempre volta ao Congresso.
Mas olhe!
despi, servi, vendi, rendi..
comprei.
Paguei caro.
E sabe o que tem?
É cheiros.
gostosos,
gosmosos, plastosos,
gozados.
Esse cheiro não me sai.
Engoli para poder vomita-lo, cheiro fresco.
Cheiro molhado fruto de atos reificados,
verdadeiros hipócritas devotos do prazer
e dor conseguinte,
expreminte.
Icterícia antes fosse
Pelo menos teria cor.
Amarela.
“Amarelo das doenças, das remelas, dos olhos dos meninos, das feridas purulentas, dos escarros, das verminoses, das hepatites, das diarréias, dos dentes apodrecidos... Tempo interior amarelo. Velho, desbotado, doente."
Antes fosse doença certeira.
Morrera depois de febre perturbada,
causa de lírios e suores e urros
tapas.
Rocei até avermelhar para ver se saia o último gole que ainda se não esvaia
E não.
Enfiei até o final para ver se saía,
E saiu tudo, saiu a Bile, só não saiu o cheiro.
Mentira.
O cheiro fica, persegue,
morte em vida que zumbi na orelha
língua fina e pegajosa que se emaranha e amontoa vulgarmente.
É mais que nojo.
Dá ojerizas.
Faltam-lhe os calafrios.
entrei para poder ver sair,
soa dubiamente ridículo. E agora?
A única volta vejo essas seqüelas e marcas e cheiros que aqui habitam.
Voltas curvas, tensas, tesas, marcha sem letra.
Pobre.
Desidratada.
Saiam de mim, se esmiúcem por aí,
fodam-se.
Fodam-se.
Merda. É sempre volta ao Congresso.
Mas olhe!
Como é bom!
Sobrou-me um picolé e alguns chicles de bola.
Sobrou-me um picolé e alguns chicles de bola.
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Oi, sou novata.
Prazer,
luiza.
4 pareceres:
Fodido! Vocês são todas fodidas e eu uma medíocre! Juro que vou me esforçar pra fazer textos bons! Beijos minhas meninas!
Isso não é um texto!
É UM ABUSO!
que até o cheiro ficou em mim.
Puuutra q paril!
a gnt engole engole engole mas não preenche e se machuca e esvazia mas o podre não sai... talvez eu nem quisesse tanto assim que ele saisse agora que o conheço não é mais parasita.. eh simbionte..
Seria isso o fruto de 5 horas de conversa lao tse e cigarros?
Bem vinda às nossas vísceras xD
=***
conversas, cigarros, café, poesias e estupros voluntários. não quero sem podre não, faz parte da gente. para sempre lembrarmos que somos antes homem, animal!
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